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  • 10/09/2025

Calço hidráulico: o perigo que vai muito além das enchentes | <p>Calço hidráulico: o perigo que vai muito além das enchentes</p> <p>O calço hidráulico acontece quando líquido entra em excesso nas câmaras de combustão com o motor em funcionamento. Como o fluido não se comprime, os componentes inte

Calço hidráulico: o perigo que vai muito além das enchentes

<p>Calço hidráulico: o perigo que vai muito além das enchentes</p>

<p>O calço hidráulico acontece quando líquido entra em excesso nas câmaras de combustão com o motor em funcionamento. Como o fluido não se comprime, os componentes internos sofrem forte resistência, podendo entortar ou quebrar bielas, danificar virabrequim, mancais e até perfurar o bloco ou o cabeçote. O reparo costuma ser caro e, em alguns casos, exige a troca do motor.</p>

<p>O problema ocorre, principalmente, quando o carro atravessa áreas alagadas além da capacidade de transposição — determinada pela altura da tomada de ar. Ainda que alguns veículos tenham a admissão posicionada em locais mais altos, o risco persiste. O ideal é evitar enchentes em que a água ultrapasse a metade da roda, já que ondas formadas por outros veículos podem fazer o motor aspirar água.</p>

<p>Além da água, falhas mecânicas também podem causar calço hidráulico. Bicos injetores travados podem inundar os cilindros com combustível, e uma junta de cabeçote queimada pode permitir a entrada do líquido de arrefecimento.</p>

<p>Motores diesel são ainda mais vulneráveis, pois trabalham com maior taxa de compressão e contam com motor de arranque mais potente, capaz de provocar calço mesmo com o motor desligado. Já nos motores ciclo Otto (gasolina, etanol, GNV ou flex) esse risco é menor.</p>

Calço hidráulico: o perigo que vai muito além das enchentes

O calço hidráulico acontece quando líquido entra em excesso nas câmaras de combustão com o motor em funcionamento. Como o fluido não se comprime, os componentes internos sofrem forte resistência, podendo entortar ou quebrar bielas, danificar virabrequim, mancais e até perfurar o bloco ou o cabeçote. O reparo costuma ser caro e, em alguns casos, exige a troca do motor.

O problema ocorre, principalmente, quando o carro atravessa áreas alagadas além da capacidade de transposição — determinada pela altura da tomada de ar. Ainda que alguns veículos tenham a admissão posicionada em locais mais altos, o risco persiste. O ideal é evitar enchentes em que a água ultrapasse a metade da roda, já que ondas formadas por outros veículos podem fazer o motor aspirar água.

Além da água, falhas mecânicas também podem causar calço hidráulico. Bicos injetores travados podem inundar os cilindros com combustível, e uma junta de cabeçote queimada pode permitir a entrada do líquido de arrefecimento.

Motores diesel são ainda mais vulneráveis, pois trabalham com maior taxa de compressão e contam com motor de arranque mais potente, capaz de provocar calço mesmo com o motor desligado. Já nos motores ciclo Otto (gasolina, etanol, GNV ou flex) esse risco é menor.

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